domingo, janeiro 21, 2007

Crise! Que crise?


Hoje, vencemos o Sertanense da III divisão, colocado no 15º lugar (em 16 equipas) no seu campeonato. Jogo fraco, com um Varzim parco em ideias, com falta de qualidade no jogo colectivo. Com a equipa amadora a empenhar-se de forma estoica mas denotando muita falta de qualidade individual, mesmo assim, consegiu levar o jogo a prolongamento. Beneficiando também da expulsão do Tito.

Mas, mais uma vez veio ao de cima a fraca qualidade do colectivo, trabalho do treinador. E, por falar em treinador, disse este no final do jogo que estão a "apostar forte na taça". Este "paleio" de cigano (com todo o respeito por esta etnia) já mete nojo.
Passámos 3 eliminatórias da taça, frente a equipas amadoras e do terceiro escalão, com bastante dificuldades e sem convencer. Tudo bem, à que ficar satisfeito com a passagem aos oitavos de final, mas fazer desta passagem de eliminatória uma bandeira, dizendo que há uma aposta na taça?
Nessa mesma conferência de imprensa, o treinador qual "vendedor de banha de cobra", vem falar da homenagem que irá ser feita aos pescadores. Em 1º lugar que legitimidade tem o treinador para vir falar em 1ª mão sobre esse assunto? Não seria da parte directiva este anuncio devendo até ser feito em conjunto com o líder do clube vilacondense.
Mas não, mais uma vez o "parolo de guimarães" no seu discurso demagógico, veio dar lições de amor à terra, aos verdadeiros poveiros.
A maior homenagem que este treinador poderia fazer aos poveiros em geral e aos pescadores em particular seria pedir a demissão.

Noutro âmbito, tivemos a reeleição do Lopes de Castro. Foram 260 os votantes (confesso que não esperava tanta adesão), 33 votos em branco e 8 nulos. Estes números permitem fazer várias leituras:
- num universo de 3500 sócios, só se deslocaram às mesas de voto 260;
- dos 260 que lá se deslocaram, 1/6 votaram em branco e nulos, é impressionante este número, 41 sócios deram-se ao trabalho de ir á mesa de voto demonstrar a sua insatisfação, este resultado lembrou-me de imediato o livro ensaio sobre a lucidez do José Saramago, em que o voto em branco foi a arma do povo para mostrar o seu desagrado.

Sr. Lopes de Castro, da minha parte pode contar com o apoio para tudo o que fizer em favor do clube, agora não conte comigo para pactuar com negociatas obscuras nem para amparar treinadores incompetentes.