sábado, novembro 18, 2006

Domingo, que Varzim?

Em 1º lugar devo revelar o seguinte, estou enfastiado do Sr. Horácio Gonçalves.

Parto para os meus posts com essa ideia na cabeça, pois acho que este treinador não tem competência para levar o nosso clube a "bom porto". No final, se ele atingir a subida de divisão cá estarei para reconhecer que errei no meu juízo sobre o Sr. que cresceu no Toural.

Mas reparem neste artigo, extraído do Jornal OJOGO de sexta-feira:

"Treinador surpreendido com lesão de Ricardo
A.V.G.
Horácio Gonçalves, técnico do Varzim, comentou ontem o caso da lesão de Ricardo, que está parado há cerca de um mês, devendo a perder, pelo menos, os jogos com Gil Vicente, Santa Clara e Leixões. Os primeiros exames revelaram uma microrrotura, mas uma ressonância magnética detectou uma rotura de cinco centímetros na coxa direita do guarda-redes. Embora esteja “tranquilo”, porque, garante, Rui Barbosa e Marafona “têm trabalhado muito bem”, o treinador espera que Ricardo recupere “rapidamente” de uma “lesão desagradável”. “Depois de vários exames, tanto em Vila do Conde como na Póvoa, nada o fazia prever e, quando soubemos da lesão, ao quinto ou sexto exame, foi surpreendente para todos”, afirmou Horácio, concordando que é preferível parar para não agravar o problema. “A posição de guarda-redes é muito específica, porque é o último jogador em campo e o primeiro a levar com as culpas, por isso, só regressará quando estiver bem”, concluiu."

Tenta claramente, fazer com que pensem que o as últimas derrotas tem surgido pela falta do Ricardo. Depois, o treinador que pertence à estrutura do clube, lança a insinuação de imcompetência sobre o Departamento Médico.
Por último deixo a pergunta, Sr. Horácio porque mandou embora o "gato" Litos, para ter cá o seu antigo atleta Saric e seu amigo Barbosa que até faz parte da estrutura técnica do nosso Varzim?

É difícil entender.

Domingo, vamos a Barcelos defrontar um Gil Vicente que ainda deve sentir pequenas réplicas do abalo sísmico sentido na pré-época.
Está com apenas 5 pontos, fruto de 1 vitória e dois empates. tem vivido com instabilidade, atletas expulsos dos jogos e dos treinos, jogadores que respondem aos sócios, etc...
Apesar disto, este plantel é constituido por atletas com currículo de Superliga, mas que estão desmotivados por participarem na Liga de Honra, fustrando todas as suas expectativas iniciais.

No meu entender, este é daqueles jogos em que a equipa do Varzim se sente mais confortável. Isto porquê? Porque este treinador trabalhou a equipa para jogar em contenção, na expectativa e lançar contra-ataques. Preparou-a como se fosse uma equipa pequena a jogar na Superliga, o que não é o caso, daí um dos principais equívocos deste treinador, esta equipa tem que ser trabalhado para assumir o jogo, pois são mais aqueles em que tem que tomar para si.

domingo, novembro 12, 2006

Vencer mas não convencer


Frente a um adversário, amador e que milita na 3ª divisão - série B, o Varzim realizou uma paupérrima exibição, acabou por vencer mas não convenceu ninguém.

Num jogo de taça, em que normalmente os treinadores aproveitam para dar oportunidade, a alguns jogadores que no campeonato não tem tantas possibilidades para jogar, muitas vezes esses a quem é dado o ensejo, acabam por se revelar opções para a época. O Sr. Horácio não pensa assim, aliás, mesmo nos jogos da Liga de Honra, raramente ele sai dos 14 habituais, fisicamente, na recta final do campeonato estes jogadores estarão muitos desgastados.
Mas podemos ir ainda mais longe, aonde está, a aposta no atleta poveiro? Frente a uma equipa que joga na 3ª divisão, porquê que não apostou no Marafona para a baliza? Porque não deu oportunidade ao Ruben, depois de estar a ganhar por 2-1, com mais um em campo, optando por colocar um médio (Rafael) no lugar do Pedrinho? E os outros jovens, Campinho, Neto, Yazalde, etc... se não tem oportunidade de jogar contra este frágil aversário, quando terão?
Sr. Horácio, é essa a sua aposta na formação? Estou farto do seu discurso impostor.

No último jogo, frente ao Chaves deu um lugar no onze ao Marco, com um terreno impróprio para as características deste. Hoje, frente ao "fortíssimo" Leça, com o terreno seco, remeteu-o para o banco de suplentes e foi buscar o seu "craque" Nuno Rocha. Tirou ainda, Mendonça e colocou o Diego.

Ricardo continua de fora, dada a "MACRO-rotura" sofrida, este tempo todo para recuperar de um problema físico banal, não será também incompetência do departamento médico?

Começamos praticamente a ganhar, tudo o que é desejável para uma equipa que vem de duas derrotas e em que os níveis de ansiedade estariam elevados. Dado estes condimentos, pensei que caminhariamos para uma exibição tranquila, apagando a má imagem dos últimos tempos.
Nada disso aconteceu, perante uma equipa muito limitada, deixaram correr o tempo, deram confiança aos leçeiros, até o guarda-redes do Leça, que não estava longe de ser anedótico na forma como participava nos lances, teve muitos períodos que não passou de mero espectador.

Na 1ª parte, o Varzim para além do golo, teve mais duas situações em que podia chegar ao golo, pouco, muito pouco. O Leça, teve um golo anulado por fora de jogo (tenho muitas dúvidas), o lance do golo do empate e quase a terminar mais uma possibilidade com um leçeiro a chegar um tudo nada tarde.
Uma primeira metade em que estivemos abaixo de medíocre, com um treinador passivo a assistir à passividade da equipa, perante um adversário que se superou e que mesmo assim se mostrou limitado.

Na 2ª parte, eis mais um assomo de coragem do Mister, com um empate em casa perante o "poderosissímo" Leça, o "destemido" Horácio, troca médio por médio, sai o apagado Nuno Rocha e entra o Marco Cláudio.
Começa a segunda metade, com o Varzim com um maior pendor atacante (também não era difícil) e o guarda redes do Leça, cheio de tremideira e a mostrar claramente que se fosse apertado, concerteza "ofereceria" algumas baldas.
Até que aos 53 minutos, surge a expulsão do central leçeiro, um claro exagero por parte do homem do apito.
Instantâneo, Horácio tirou aos 65 minutos (12 minutos depois de ficar a jogar com mais um, perante o "enorme" Leça, que a partir da expulsão atacava com 0 (zero) atacantes perante os quatro defesas do Varzim) o Nuno Ribeiro e fez entrar o Mendonça, recuando o Emanuel para falso lateral.
Aos 75 min. chegámos ao golo, passe de Marco Cláudio (que diferença para o Nuno Rocha) para o Emanuel, cruzamento fácil para o guarda redes do Leça, mas este encarregasse de complicar o que parecia fácil e "oferece" a Denilson o golo.
Horácio respira de alívio, e, não fosse o diabo tecê-las, dado que jogava contra 10 e contra os amadores de Matosinhos, tirou o avançado Pedrinho e colocou o defesa/médio Rafael.
Aos 89 min. fez-se o resultado final, com Rafael a encostar para o fundo da baliza, depois de grande confusão na área.

A caminho de casa, desgostoso por mais uma demonstração triste de um grupo de trabalho que não tem um líder à altura das suas capacidades, ouço a conferência de imprensa do Sr. Horácio, e coloco a cereja no topo do bolo.
O homem apresentou-se satisfeito, segundo ele mais uma boa exibição que pecou apenas na finalização.
Eu agora percebo, o porquê de ele estar no banco com uma passividade irritante. Ele está lá com os olhos abertos mas a dormir, imaginando um jogo que ninguém está a ver e depois nas conferências conta o jogo que ele imaginou mas que ninguém viu.

Eu perdi a paciência, com este treinador não vamos a lado nenhum.

E esta Direcção se tivesse uma liderança forte, já há muito o tinha "corrido". Podem dizer que se o despedissem tinhamos que pagar uma indeminização. É verdade, mas no final da última época renovaram-lhe o contrato, quando ele falhou a subida de divisão, com muitos erros de palmatória e com os defeitos (falta de ambição e de qualidade no trabalho ofensivo da equipa) que continua a evidenciar esta época.

Entre as matrizes desta Direcção, estão dois pontos que o Sr. Lopes de Castro considera fundamentais:

1º "aposta na prata da casa" - o Sr. Horácio até agora deu 3 minutos ao Ruben.

2º "saneamento financeiro pela venda de jogadores e subida de divisão" - o treinador fala na luta pela manutenção, e pior ainda, põe a equipa a jogar numa toada de contenção e receosa, de acordo com o discurso do treinador.

Afinal, este treinador serve os interesses de quem?